O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP), confirmou que irá aumentar o protocolo de segurança das sessões remotas após se tornar público o vazamento de reuniões digitais pelo Zoom, aplicativo utilizado pelos deputados para os encontros.
A casa irá orientar que os deputados desinstalem o aplicativo após as sessões remotas para evitar o roubo de dados. Um código do Zoom permite que o Facebook e o aplicativo recolham dados sem consentimento dos usuários, como o endereço IP, o tipo de aparelho, o sistema operacional e a localização e fuso horário da conexão. A ação atingiu os deputados que participaram da sessão pelos celulares da Apple.
Apesar da exposição dos dados de parlamentares, Leal falou que a alternativa será continuar usando o Zoom. “Este ainda é o único aplicativo público que tem essa finalidade e é fácil de manusear. Não podemos parar agora as nossas votações, que vem sendo importantes para o combate ao coronavírus na Bahia”, disse o presidente.
Neste sábado (11), a AL-BA se reúne pela primeira vez durante um feriado santo para votar projetos. De casa, os deputados vão se reunir para debater o projeto que torna obrigatória a distribuição de máscaras em todos os estabelecimentos que estão funcionando para seus empregados, o projeto que fixa em dez salários mínimos as chamadas “obrigações de pequeno valor” e o texto que entrega um valor extra ao programa Bolsa Família para as famílias de estudantes das escolas públicas estaduais. As matérias são de autoria do Executivo.
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