Apesar da turbulência político-econômica dos 100 primeiros dias do novo governo federal, o nível de otimismo se mantém alto para os representantes das agências publicitárias da Região Nordeste. Para 52% dos pesquisados, o primeiro trimestre de 2019 foi melhor, enquanto 26% acharam pior e 22% tiveram a percepção de igualdade. Os dados são da pesquisa VAN Pro (Visão de Ambiente de Negócios em Agências de Propaganda), realizada pela Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), em parceria com o Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia).
“Apesar da turbulência no campo político, as agências parecem confiantes numa melhora do ambiente de negócios, prevendo não só um ano melhor, mas, também, uma reação imediata, já no próximo trimestre. Acho que essa é a esperança de todos os setores da economia, acreditando na aplicação das reformas planejadas”, diz Glaucio Binder, presidente da Fenapro. Os resultados foram coletados com 208 agências ao longo das três primeiras semanas de abril e refletem a performance das empresas de publicidade no 1º trimestre deste ano.
Já no panorama nacional, 70% dos respondentes ainda espera um ano melhor e apenas 8%, pior. Os 22% restantes têm a expectativa de um ano igual a 2018. O índice é praticamente o mesmo da primeira tomada do ano, quando atingiu um número recorde de 70,6% de otimistas. Houve até uma queda do número de pessimistas, em relação ao trimestre anterior – de 11,3% para 8%.
O otimismo está em alta também para o próximo trimestre, com 59% prevendo um período melhor. Perante as circunstâncias político-econômicas, o índice surpreende: é bem mais alto que o trimestre anterior, que apontava 37% de otimistas. Embora tenha apresentado leve queda, a região Nordeste continua sendo a mais otimista, com 79% prevendo um ano melhor (eram 82% no trimestre anterior). O único estado destoante desse clima de otimismo é o Paraná, com apenas 29%, praticamente o mesmo número dos que preveem um ano pior (28%). Os 43% restantes esperam um ano igual a 2018.
O quadro de concorrências manteve-se praticamente inalterado, com índices semelhantes aos do trimestre anterior. Quanto aos setores da economia mais promissores, a área de Serviços manteve-se como a mais relevante, seguida do Comércio e do Setor Público (as mesmas posições do trimestre anterior).
Informações: ATcom – Estratégia, Relacionamento e Conteúdo
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