Por Ivo Carraro
A vida é um mistério que se manifesta em forma de constantes desafios com uma dinâmica própria. Todo desafio é a gênese de uma experiência individual para os humanos evoluírem. Cada ser humano percebe essa dinâmica do seu jeito singular para arquitetar a própria personalidade, a sua forma de ser na vida.
O cérebro toma conhecimento do que acontece na realidade externa pelas vias sensoriais: visão, audição, olfato, paladar e tato. Tais informações, depois de percebidas, seguem por caminhos específicos até chegarem às áreas cerebrais responsáveis por analisá-las e criar uma resposta. Os estímulos sensoriais poderão ser agradáveis (como o perfume de uma flor ou o sabor de um sorvete), motivadores, amáveis, educativos, pessimistas (esta pandemia não vai acabar tão cedo e vai matar, ainda, milhares de pessoas), etc… Por esta visão neurocientífica, a humanidade vai se estruturando na sua relação com a realidade externa.
Este longo período pandêmico gerado pelo Coronavírus criou uma realidade assustadora para muitos. São imagens de funerais, estatísticas de pessoas contaminadas, cidades com ruas praticamente vazias, escolas sem data para reiniciarem as aulas presenciais, ameaças de perda de trabalho. Esta realidade tem as emoções como um terreno fértil para se instalar e causar uma grande desordem. Ansiedade, medo, estresse, inquietude, sofrimento, tormento, tristeza, depressão, pânico, são respostas do cérebro tendo em vista as informações sensoriais oriundas do mundo exterior. Este desequilíbrio emocional cria, ainda, uma falta psíquica que, por assim ser, pede uma recompensa que poderá vir em forma de uma alimentação excessiva que terá como consequência, um aumento da circunferência abdominal. Além disso, os instintos agressivos poderão ser liberados e traduzidos na violência doméstica, conforme comprovam as estatísticas.
No entanto, existem aqueles que convivem bem com o afastamento social imposto pela pandemia. São assintomáticos emocionalmente falando, digamos assim.
Então, como as pessoas que estão sofrendo pelo afastamento social prolongado deverão agir para não adoecerem?
São incontáveis as informações sensoriais que chegam ao cérebro humano na menor unidade de tempo. Haverá de existir uma seleção delas para que o Sistema Nervoso não entre em colapso. Quem faz isso é uma estrutura cerebral chamada Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA). É o foco de cada momento. Assim, se o “SARA” focar somente na pandemia, o cérebro vai interpretar que a realidade é assim e assim sempre será. As emoções vão se alterar e a saúde, seja ela mental ou somática (corpo), ficará comprometida.
A solução está na mudança contínua de foco nas atividades: que haja um tempo para o lazer, para dormir, para alimentar-se equilibradamente, para a prática esportiva, para o banho de água e de sol, para a leitura, para o trabalho home office ou não, para vida em família. Um tempo para as múltiplas atividades.
Por fim, que se leve em consideração que uma das maiores conquistas do ser humano é a vitória sobre si mesmo diante das adversidades inerentes da vida.
Sobre o autor
Ivo Carraro é professor e psicólogo do Centro Universitário Internacional Uninter.


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