Mulheres de comunidades rurais de Governador Mangabeira, São Felipe e Sapeaçu, no Recôncavo baiano, participaram nesta semana da Oficina de Economia Feminista Solidária. A iniciativa integra o cronograma de execução da prestação de assistência técnica e extensão rural (Ater) prestada pelo Governo do Estado a um total de 540 mulheres.
As oficinas, realizadas de forma dinâmica e participativa, com debates sobre o tema proposto, foram realizadas para mulheres das comunidades do Carpina em Mangabeira; Copioba em São Felipe; e Canabrava em Sapeaçu. A ação é realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Social e Agrário do Semiárido (Idesa), via Chamada Pública Ater Mulher, da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Por meio do Ater Mulher, as prestadoras de Ater contratadas realizam um acompanhamento diferenciado, contextualizado e participativo, voltado para as mulheres rurais. Dentre as atividades da equipe técnica, é feito o acompanhamento nas unidades de produção familiar e realizadas atividades coletivas de socialização, entre outras.
Girlene Barbosa, da Copioba em São Felipe, explica que trabalha na lavoura, no beneficiamento da mandioca e contribui com as despesas da casa. Ela fala das atividades coletivas realizadas no âmbito do Ater Mulher e explica a utilização de ferramentas como a FOFA: “Nós falamos das fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças. Eu faço cocadas de aipim e gostaria de ter um rótulo e comercializar. Esse projeto (Ater Mulher) é importante para nós, pois todos nós precisamos de uma oportunidade e é o que nós estamos procurando”.
A técnica do IDESA, Maria Gilcilene, afirma que o Ater Mulher é um projeto de Ater exclusivamente voltado para as mulheres rurais, em que são trabalhados aspectos que precisam ser melhorados nas comunidades, tanto na agricultura, quanto no social, incluindo, do plantio à organização produtiva, e a utilização de recursos naturais, para as mulheres conquistarem melhor qualidade de vida: “Com essas atividades participativas e o diálogo, surgiu a necessidade de acessar mais políticas públicas, buscar comercialização para os produtos. Porque riqueza tem. Tudo que elas fazem, fazem com amor e bem-feito”.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: ASCOM IDESA