Uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas após o desabamento de parte do teto da Igreja São Francisco de Assis, no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador, na tarde desta quarta-feira, dia 5. A vítima fatal é a turista de 26 anos, vinda de São Paulo, Giulia Panchoni Righetto, que estava acompanhada de amigos durante a visita à Igreja. Giulia trabalhava no setor de Recursos Humanos da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) onde se graduou.
A Igreja de São Francisco é tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e foi reconhecida como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo. A construção no formato atual data dos primeiros anos do século 18. O Superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Hermano Queiroz, disse que a Igreja Católica e o Vaticano são os responsáveis por garantir as fiscalizações e notificar os possíveis riscos envolvendo os prédios tombados da entidade.
‘Esses templos são da própria igreja. Então, não é o poder público quem vai alimentar essas ações de fiscalização o tempo inteiro, porque cada proprietário é que cuida do seu [patrimônio]’, afirma. Ele reafirma que as vistorias, sejam do Iphan ou da Defesa Civil, só ocorrem a partir de uma denúncia ou notificação. ‘É um procedimento que, de acordo com algum tipo de problemática, é que acontece. A vistoria [ocorre] a partir de quando é chamado, quando é convocado’, concluiu.
Edição: Tribuna do Recôncavo | Informações: Bahia Noticias.