Um homem foi condenado a 40 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por mandar torturar e matar Rafaela Gomes de Souza, de 27 anos, em novembro de 2019, na cidade de Lapão, no norte da Bahia. A sentença do júri popular, que durou dois dias e aconteceu na comarca de Lapão, saiu na noite de quinta-feira, dia 27.
Outros dois homens acusados de participar do crime também foram condenados. O homem, que era o fisioterapeuta da avó da vítima, foi condenado por homicídio qualificado, sequestro qualificado, tortura e ocultação de cadáver. Outro homem foi condenado a 36 anos de prisão em regime fechado, pelos mesmos crimes que o fisioterapeuta. Já um terceiro homem foi condenado a 24 anos, também em regime fechado, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
De acordo com o delegado Geraldo Vilaboim, que comandou as investigações, Rafaela Souza foi sequestrada no dia 20 de novembro de 2019 e levada para um local próximo da fazenda do pai do fisioterapeuta, na cidade de Lapão, onde ficou em cativeiro por quatro dias. Ela foi morta em um lixão desativado, no município de Irecê. Segundo Geraldo Vilaboim, Rafaela Souza estava debilitada quando chegou no local onde foi morta e foi queimada viva. O corpo foi encontrado pelos policiais com uma corda amarrada no pescoço, a mandíbula quebrada e com marcas de queimaduras.
Ainda de acordo com Geraldo Vilaboim, o fisioterapeuta confessou para a polícia que mandou matar Rafaela Souza, durante um depoimento. No entanto, ele foi liberado depois de ser ouvido, já que teve a prisão preventiva decretada depois de comparecer à delegacia. Quatro dias depois, ele se apresentou à delegacia da cidade e foi preso. Ele contou que mantinha um caso com a vítima, e que ela estaria o chantageando e ameaçando contar sobre os dois para a esposa dele.
Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Fonte: G1.