A Associação dos Remanescentes de Quilombo Rio dos Macacos denunciou, por meio do Instagram, que um clima de “terror” teria se instaurado no local, no município de Simões Filho, depois do assassinato da liderança quilombola José Isídio Dias, de 89 anos, no último dia 25. De acordo com o Correio, a Polícia Civil já identificou o suspeito do crime.
“Desde então, muitas famílias da comunidade têm sido vítimas de tentativas de arrombamento de janelas e telhados, presença de pessoas não identificadas rondando as casas, invadindo quintais e aterrorizando as residências”, declara o comunicado. Eles afirmam que sofrem ataques noturnos, mas que nenhuma medida de proteção para a comunidade foi implementada. O comunicado cita que não é a primeira vez que situações de violência ocorrem, à medida que o processo de titulação do território avança.
No dia 21 de outubro, a Justiça Federal confirmou a decisão liminar sobre a demarcação e titulação das terras da comunidades. Na sentença é determinado que o Instituto Nacional de Colonização da Reforma Agrária (Incra) conclua o procedimento de demarcação e titulação das terras no prazo máximo de 540 dias.
Metro1
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