Após o ex-ministro e general da ativa, Eduardo Pazuello, participar de um ato político-partidário no Rio de Janeiro neste domingo, dia 23, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o comandante-geral do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, informou que vai transferir o general para a reserva. A informação foi confirmada ao portal Congresso em Foco por interlocutores próximos ao Comando Geral do Exército.
De acordo com o artigo 45 do Estatuto Militar, oficiais da ativa, como Pazuello, não podem participar de atos políticos. Segundo a publicação, o general deve ser punido, mas a decisão é delicada porque o presidente da República pode reverter a definição de Paulo Nogueira e gerar uma nova crise entre o governo e os militares.
Na última quarta-feira, dia 19, inclusive, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados que os militares da reserva podem participar de manifestações, ao contrário dos que estão na ativa. “Os da ativa não podem e serão devidamente punidos se aparecerem em manifestações políticas”.
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