Apenas 13 deputados federais reeleitos em 2018 não solicitaram acesso ao auxílio-mudança, no valor de R$ 33,7 mil e pago pela Câmara dos Deputados. Nenhum deles é baiano. Todos os 24 parlamentares reeleitos pela Bahia pediram para receber o benefício, mesmo já residindo em Brasília há pelos menos quatro anos.
Foram beneficiados com a “bonificação” os deputados federais reeleitos Bacelar (Podemos), Jorge Solla (PT), Afonso Florence (PT), Antônio Brito (PSD), Alice Portugal (PCdoB), Waldenor Pereira (PT), Valmir Assunção (PT), Ronaldo Carleto (PP), Josias Gomes (PT), Daniel Almeida (PCdoB), Cacá Leão (PP), Sérgio Brito (PSD), Claudio Cajado (PP), Elmar (DEM), Mário Negromonte Jr. (PP), Pelegrino (PT), José Nunes (PSD), Marcio Marinho (PRB), Felix Mendonça (PDT), Arthur Maia (DEM), João Bacelar (PR), Paulo Azi (DEM), José Rocha (PR) e Uldurico Júnior (PPL).
O auxílio-mudança é equivalente a um salário de um parlamentar e pode ser pago no início ou ao final de cada legislatura. O benefício consta na legislação e o dinheiro é depositado automaticamente nas contas dos parlamentares – e não há qualquer critério para exclusão do pagamento, a exemplo do deputado já possuir residência fixa em Brasília (DF). Apenas na última segunda-feira (25), a Câmara dos Deputados pagou R$ 16 milhões aos 477 deputados que requisitaram o auxílio-moradia, depois que uma decisão judicial autorizou o pagamento.
Além dos 13 reeleitos que optaram por não receber o benefício, 17 novatos – nenhum deles baiano – preferiram não ter acesso ao auxílio-moradia. O valor já havia causado polêmica no final de 2018, quando foi pago a parlamentares que deixavam o mandato, a exemplo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Entre os senadores que foram eleitos para a Câmara, apenas Gleisi Hoffmann (PT-PR) não pediu acesso ao benefício. A baiana Lídice da Mata (PSB), que deixou o Senado após oito anos, recebeu auxílio-mudança.
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