O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que ainda irá analisar o conteúdo dos vídeos compartilhados nas redes sociais neste domingo (28) pelo presidente Jair Bolsonaro e por seu filho, Carlos, para saber se alguma irregularidade foi cometida pelos educadores.
“Não incentivo ninguém a filmar uma conversa na rua, mas elas têm direito de filmar. Isso é liberdade individual de cada um. Vou olhar os casos com calma. Não faremos nada de supetão”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, lembrando que, como professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) sempre deixou que seus alunos gravassem as aulas e fotografassem a lousa.
Segundo o ministro, o objetivo não é “criar um clima de caça às bruxas” e os professores devem ficar tranquilos, pois “o direito de todos será preservado”. Ele afirmou, porém, que podem ser necessárias medidas para “melhorar o ambiente escolar” nos casos relatados.
Entenda o caso
O presidente escreveu em seu Facebook que “professor tem que ensinar e não doutrinar”, ao postar um vídeo de uma suposta discussão entre uma aluna e uma professora de um cursinho.
Nas imagens, gravadas pela estudante, a professora diz que o escritor Olavo de Carvalho, considerado uma espécie de guru do presidente, é “uma anta”.
“A senhora não percebeu que pegou 25 minutos da sua aula para expor a sua opinião político-partidária? A senhora criticou o Escola sem Partido, o governo, e eu estou pagando cursinho para assistir aula de Gramática”, diz a aluna.
Bahia.ba
Confira o vídeo:
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