A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e a Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculadas à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), reuniram-se com cacauicultores dos territórios Litoral Sul e Baixo Sul nesta sexta-feira (3).
O encontro, que tratou sobre os impactos da importação do cacau que chega à Bahia, por meio do Porto de Ilhéus, aconteceu no município de Itabuna, com representantes do Consórcio Intermunicipal do Mosaico das APAS do Baixo Sul (Ciapra Baixo Sul) e da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC).
Os riscos fitossanitários da importação de amêndoas de cacau, oriundas da África, em especial da Costa do Marfim, são a maior preocupação dos cacauicultores. Em 2021, o Ministério da Agricultura publicou a Instrução Normativa N° 125, que relaxou a exigência fitossanitária para a importação de amêndoas africanas.
Os cacauicultores alertam que a entrada de doenças e pragas pode contaminar a produção de cacau e outras culturas, além de afetar a sustentabilidade ambiental e econômica da região. De acordo com o titular da Bahiater, Lanns Almeida, é preciso observar a necessidade de proteção para a lavoura baiana e brasileira.
ASCOM