O Instituto Médico Legal (IML) apontou que havia cocaína no sangue do motorista que capotou o carro e matou o jogador do Corinthians Yago Rafhael da Silva Alves, de 16 anos, e três mulheres na Avenida Guarapiranga, na Zona Sul de São Paulo, em 12 de fevereiro deste ano.
O condutor do carro e advogado Fabio Sousa Silva conseguiu alvará em março e está em liberdade com a proibição de sair do país durante o processo. Teve que apresentar o passaporte e houve a suspensão do direito de dirigir. Uma audiência sobre o caso está marcada para outubro.
Os laudos identificaram também que Yago morreu por politraumatismo com hemorragia. Juliana Henrique Teodoro, de 38 anos, teve também politraumatismo. Jessyca Tayna dos Santos Silva, de 27 anos, sofreu traumatismo craniano e torácico. Danubia de Olindo Dantas também teve traumatismo craniano.
Após uma festa num bar próximo, algumas pessoas aceitaram a carona de Fábio para outro local, a fim de esticar o tempo juntos. Sete pessoas estavam no carro no momento do acidente. Um dos sobreviventes disse à polícia que o motorista “fez gracinhas” na direção antes de capotar o veículo, na saída de um samba. A defesa alegou no processo que um buraco no asfalto teria sido a causa.
Já a análise do Instituto de Criminalística descreveu que não há elementos que indiquem um suposto desprendimento do conjunto da suspensão tenha causado o acidente.
O motorista foi denunciado pelo Ministério Público quatro vezes por homicídio. O MP recorreu da decisão do juiz de soltar o motorista.
Edição: Pietra Dantas – estagiária | Supervisão: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo | Fonte: G1.