Instituições judaicas cobram um posicionamento dos patrocinadores do Flow Podcast, após o apresentador e youtuber Monark declarar, em conversa com os deputados Tábata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (Podemos-SP), ser a favor da legalização de um Partido Nazista no Brasil.
“Ideologias que visam a eliminação de outros têm que ser proibidas. Racismo e perseguições a quaisquer identidades não são liberdade de expressão. Tábata Amaral perfeita na resposta, mas um detalhe: nazismo é contra a existência não só de judeus, mas de todos os ‘diferentes’”, publicou o grupo Judeus pela Democracia, no Twitter. “Sleep Giants Brasil, será que está na hora de cobrar os patrocinadores deste Monark?”, escreveu o grupo, a organização de ativismo digital que busca desmonetizar propagadores de discursos de ódio, e também patrocinadores do Flow como iFood, Bis, Amazon Music, Amazon Prime Video e Puma.
Marcando a Insider Store, o Instituto Brasil-Israel também cobrou posicionamento. “Responde rapidinho aqui pra gente. É sério que vocês vão continuar patrocinando quem diz que ‘tinha que ter o partido nazista, reconhecido pela lei’ e que ‘se o cara quiser ser um anti-judeu, eu acho que ele tinha direito de ser’?”, escreveu a instituição. “E a Flash, hein? Os caras não tem Twitter…”, acrescentou, apontando outro apoiador do podcast.
Bahia.Ba