A ex-presidente Dilma Rousseff sinalizou concordar com decisão recente do presidente Jair Bolsonaro, que interviu na Petrobras e cancelou um aumento de 5,7% no preço do diesel. Críticos da medida a compararam com iniciativas tomadas pela ex-presidente em seu governo.
Em postagem no Facebook neste domingo (14), a petista afirma que a ação do chefe do Palácio do Planalto é “uma medida paliativa pois o problema é a submissão do governo aos desígnios do ‘deus-mercado’”.
Ainda no texto, Dilma defende que a estatal tem sido alvo de “falsas acusações” e “fake news” e critica a política de preços adotada desde o governo Temer, que associa os reajustes à mudança de preços do petróleo no mercado externo.
“É uma tolice acreditar que o preço do petróleo no mundo e dos combustíveis em cada país flutuem livremente. O preço internacional do petróleo sempre oscila por influência de interesses geopolíticos”, escreveu a ex-presidente.
Ao final do texto, Dilma aponta que a questão “não é recuar do aumento de 5,7%”. “É impedir que a lógica da gestão da Petrobras seja submetida à lógica de curto prazo da especulação financeira”, completa.
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