As ligações telefônicas para detentos custodiados no Conjunto Penal de Valença, no Baixo Sul, seguem suspensas. A unidade informou que as chamadas só voltarão a ser permitidas após reestruturação de um dos pavilhões. Desde o começo da pandemia, cadeias e presídios têm substituído as visitas por ligações.
O pavilhão a ser reestruturado será o B onde na última quarta-feira (02), houve um motim de presos–há ainda o pavilhão A e um albergue. Dentro das queixas, eles reclamavam da alimentação servida. Companheiras de detentos se queixaram também de que os presos estariam sofrendo maus tratos, a exemplo de serem servidos com comida crua, sem direito a banho e obrigados a se vestir apenas de cuecas.
A direção da unidade negou as acusações e disse que após a rebelião, a carceragam voltou a operar dentro da normalidade. O presídio ainda declarou que os presos só ficaram com roupas de baixo no dia da rebelião quando a Polícia Militar precisou intervir. Na ocasião, os agentes fizeram a revista nos detentos, procedimento padrão nesses casos. O Conjunto Penal de Valença tem no momento 291 presos, o que está além da capacidade de 268.
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