O ex-funcionário de uma sucata acusa o ex-patrão de cárcere privado e tortura, na região da BR-324, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. O homem, que tem 47 anos e não quis se identificar, registrou queixa na delegacia e no Ministério Público do Trabalho (MPT-BA).
O dono do estabelecimento foi identificado como E. G. P. Ele negou ser o dono da sucata e informou que é investidor no ramo. Ele também negou as acusações feitas pelo ex-funcionário e disse que conversaria com o advogado antes de se posicionar sobre caso.
O caso aconteceu em janeiro deste ano. A vítima era funcionária da empresa há 25 anos e, em um dia de trabalho, foi acusada pelo patrão de roubar o valor de R$ 300 mil da empresa. Com essa justificativa, ele foi arrastado até o escritório do local por três homens armados, onde foi submetido a oito horas de agressões físicas e psicológicas, além de ameaças.
“Colocou a arma na minha cara e me chamou para a sala dele, dizendo que eu tinha roubado. Começou a me bater e disse que se eu não falasse nada, iria me matar”, relatou o funcionário.
Ainda segundo a vítima, o patrão obrigou um outro funcionário a agredi-lo e outras três pessoas que trabalhavam no local presenciaram o espancamento.
Após oito horas de torturas e cárcere privado, o homem conseguiu sair do local. Segundo ele, isso só foi possível porque o irmão foi até a sucata para procurá-lo.
“Eu fui até ele para saber o que tinha acontecido com o meu irmão e ele disse: ‘seu irmão me roubou e eu vou matá-lo, vou tocar fogo nele vivo’. Eu falei para ele ter calma, pedi para levar meu irmão, e ele me mostrou onde ele estava”, contou o irmão da vítima, que também não quis se identificar.
Além de denunciar o suposto ex-patrão por cárcere privado e tortura, a vítima o acusa de ficar com celular e o carro dele, que era avaliado em R$ 20 mil. Sete meses após o crime, os bens ainda não foram devolvidos.
“Pegaram meu celular, entraram na minha conta bancária, pediram senha, mandou assinar uns papéis em branco e tomou o meu carro”, contou o ex-funcionário.
O irmão da vítima confirmou a versão. Segundo ele, o homem apontado como dono do local afirmou que os documentos do ex-funcionário ficariam retidos, assim como as roupas, carteira de trabalho e carro.
“Depois eu fui lá sozinho para manter uma negociação. Ele disse que o carro não existia mais, que meu irmão não esteve naquele local com o carro”, afirmou.
Após denunciar o caso para a Polícia Civil, o ex-funcionário passou por exames de lesões corporais, onde foram verificados edema traumático e manchas roxas no rosto. O inquérito foi concluído pela polícia e encaminhado ao Ministério Público, que acompanha o caso.
Segundo o advogado do ex-funcionário, ele pode ter sido vítima de pelo menos três crimes: cárcere privado, tortura e lesão corporal dolosa.
Fonte: G1.




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