Em decisão estabelecida pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) na última quarta-feira, dia 28, o presidente do Vitória, Fábio Mota, foi suspenso por 15 dias do cargo pelos acontecimentos ao fim da partida do Leão contra o Jequié, no dia 31 de janeiro, pela 5ª rodada do Campeonato Baiano.
Na ocasião, o Vitória foi derrotado por 1 a 0 e segundo o árbitro que apitou o confronto, Marielson Alves da Silva, Fábio Mota disse as seguintes palavras ainda no campo do Estádio Waldomiro Borges: “foi um absurdo o que vocês fizeram hoje, uma vergonha, foi um assalto à mão armada”. No duelo, as principais reclamações do Rubro-Negro foram um pênalti não marcado em Zé Hugo e um gol anulado de Alerrandro por suposto impedimento de Caio Vinícius na jogada.
Enquanto Fábio Mota cumpre suspensão, quem ficará no comando do Vitória será o vice-presidente do clube, Djalma Abreu. Um dia após a polêmica partida contra o Jequié, o Leão fez uma representação na Federação Bahiana de Futebol (FBF) contra o árbitro Marielson Alves.
PK E PREPARADOR FÍSICOS TAMBÉM JULGADOS
Além de Fábio Mota, o lateral-esquerdo PK e o preparador físico Diego Kami Mura foram julgados pelo TJD-BA nesta quarta-feira. Na partida, PK foi expulso após reclamação pelo gol anulado de Alerrandro. O jogador foi absolvido pelo tribunal.
Diego Kami Mura, que segundo a súmula assinada por Marielson teria dito “isso foi vergonhoso, uma arbitragem tendenciosa, nem adianta falar nada, foi uma vergonha” após a partida, foi suspenso por um jogo, mas como já cumpriu a suspensão automática, poderá estar presente no confronto diante do Itabuna, no próximo domingo (3), às 16h, no Estádio Mário Pessoa, pela última rodada do Campeonato Baiano.
No momento, o Leão está na 2ª colocação do Baianão, com 16 pontos, mesma pontuação do líder Bahia e do 3º colocado Barcelona de Ilhéus. Fechando o G4 aparece a Juazeirense, com 14 pontos. Jequié, 5° com 13, e Jacobina, 6° com 11, ainda tem chances de classificação para as semifinais do certame estadual.