A Editora Abril encerrará definitivamente as atividades de sua gráfica nesse mês de janeiro. A iniciativa tem como consequência a demissão de aproximadamente 250 trabalhadores gráficos e 50 administrativos vinculados à operação da gráfica. O fechamento estava previsto como uma possibilidade desde a definição do processo de recuperação judicial da Abril, com a entrega do prédio na Marginal Tietê, que abriga o parque gráfico.
Com o fechamento da gráfica, todas as revistas da editora passarão a ser impressas em gráficas terceirizadas, o que já ocorre há algum tempo com parte das publicações da Abril. Algumas revistas como Veja, Exame e Claudia continuam sendo produzidas nas versões digitais e imprensas. Outras deverão passar a ser produzidas só na versão digital.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) desde o início se opôs ao desmonte da empresa e às demissões em massa que esse processo tem provocado. Com relação às dispensas anunciadas para esse mês, o SJSP hipotecou solidariedade aos trabalhadores e expressou a disposição de atuar conjuntamente com o Sindicato dos Gráficos em ações de mobilização e protesto, inclusive na porta da empresa, o que, infelizmente, acabou não acontecendo.
Redação: Tribuna do Recôncavo | Informações: SJSP