Por Nicolle Queiroz – médica cardiologista.
Ainda é cedo para afirmar que a vida está voltando ao normal? Difícil dizer, mas após um ano e meio de pandemia, com diversas restrições obrigatórias e isolamento social, o que mais se vê são pessoas tentando, aos poucos, voltar às ruas, parques e academias – muitas delas até estimuladas pela emoção compartilhada durante a edição das Olimpíadas em Tóquio.
Não tenho dúvida que este já é o início de um momento de alegria, mas é preciso haver cautela. E quando falo em cautela, incluo aqui todos os cuidados necessários para a proteção contra a covid-19, mas, também, neste caso, trago um outro importante alerta: depois de um longo período dentro de casa, com atividades físicas reduzidas e vida mais sedentária – mais de 50% dos brasileiros engordaram durante a pandemia segundo dados do Instituto Ipsos, as pessoas precisam saber que não podem retomar as atividades físicas sem antes passar por avaliação médica.
Todos os dias, atendo pessoas com condições cardíacas diversas e colesterol alto. Para estes meus pacientes e todas as outras pessoas, a minha primeira orientação sempre é que elas se movam e pratiquem algum esporte. Mas, para que cada um deles possa dar início a este novo começo, é preciso que conheçam o seu corpo, entendam quais são as atividades físicas adequadas, suas necessidades e intensidades. E isso vale para todas as idades – crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Todos devem realizar pré-avaliações esportivas com médicos de confiança, para que possam ser orientados da melhor forma sobre como podem se exercitar e, mais importante, eventualmente detectar problemas que demandem tratamento.
Além de garantir que o paciente esteja apto ou não à prática de determinado esporte, a avaliação médica pré-esportiva mapeia indícios de condições preexistentes que podem, às vezes, levar à morte súbita. No caso dos praticantes de primeira viagem, essa avaliação se torna ainda mais essencial. O corpo de quem nunca se exercitou automaticamente aumenta o ritmo do trabalho, a frequência cardíaca e a pressão do organismo para compensar todo o esforço realizado. Por isso, exames detalhados com uma visão global do paciente são tão importantes.
É fundamental também que todo praticante de atividade física realize anualmente um check-up completo e, caso a pessoa perceba qualquer sintoma, como tonturas, palpitações e dores no peito durante quaisquer práticas esportivas, precisa procurar um médico imediatamente.
Por fim, o mais importante é ter a certeza de que nunca é tarde para começar a se exercitar e que a atividade física é uma grande aliada da nossa saúde. É só dar o primeiro passo. Comece devagar, mas siga sempre em frente. Faça os seus exames periodicamente, mantenha uma rotina de sono regular e uma alimentação saudável. Assim, eu te garanto que seu coração te agradecerá para sempre.
Sobre a autora
Nicolle Queiroz é médica cardiologista especialista em cardiologia do esporte e professora do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa.
Matéria: Daniela Passos – Unisa


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