Em junho começa o inverno, e a baixa umidade do ar, maior concentração de poluentes, temperatura mais fria e mudanças bruscas no clima são as condições ideais para maiores proliferações de doenças respiratórias, como resfriados e alergias, além do agravamento de problemas crônicos, como asma, pneumonia, bronquite, rinite e sinusite.
A médica da área de pneumologia da Secretaria de Saúde, Carmen Lívia Faria, explica no blog do Governo do Distrito Federal que, além das condições naturais do ar, os hábitos deste período propiciam doenças.
“As pessoas tendem a permanecer mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a disseminação de doenças por via respiratória. Além disso, há a necessidade de retirar agasalhos e cobertores dos armários, que, se não forem lavados, podem desencadear doenças alérgicas pelo contato com a poeira e ácaros contidos nessas roupas guardadas desde o fim do inverno passado”, avalia Carmen.
Para melhorar as condições dos ambientes em casa durante o inverno, medidas simples podem ajudar. Confira algumas delas.
Areje os ambientes
As recomendações de evitar aglomerações e ambientes fechados, dadas como forma de combate ao coronavírus, também são válidas para os causadores de outras doenças. Dessa maneira, mesmo em casa, cumprindo o isolamento social, é preferível deixar o ar-condicionado de lado e manter portas e janelas abertas para maior circulação de ar fresco.
Mantenha a qualidade do ar
Um ambiente limpo diminui as chances de poeiras afetarem o sistema respiratório, causando irritações, alergias ou doenças mais graves, mas nem tudo é possível limpar com vassoura e pano de chão, pois algumas partículas continuam no ambiente. Por isso, utilizar umidificadores e purificadores de ar contribui para a qualidade da respiração.
Consuma muito líquido
Manter a hidratação é um dos segredos para que o corpo funcione bem em todos os momentos – inclusive, no inverno. Além da água, pode-se optar por chás e sopas de legumes, que, além de aquecer o corpo, ajudam na prevenção de gripes e resfriados.
Lave bem as mãos
A recomendação mais ouvida em meio à pandemia deve ser reforçada para a prevenção de qualquer outra doença causada por vírus e transmitida através das mucosas: lave as mãos, utilize álcool em gel quando não houver disponibilidade de água e sabão e evite ao máximo levar as mãos à boca, ao nariz e aos olhos.
Mesmo com todos esses cuidados, deve-se prestar atenção a sintomas como tosse, coriza, obstrução nasal, expectoração, febre, mal-estar geral e falta de apetite, tanto em adultos, quanto em crianças. Caso qualquer um desses incômodos seja persistente, é indicado buscar as orientações de um médico otorrinolaringologista.
Matéria: Rodolfo Milone/ Link Builder