A Campanha Março Azul que alerta a população sobre as formas de prevenção e combate ao câncer colorretal ganhou força este ano com o apoio e a mobilização de outras entidades médicas. A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e a Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia (SAEB) abraçaram a causa e estarão presentes no mutirão de colonoscopia que acontecerá entre 8 e 11 de março, no município de Cairu (BA).
Por se tratar de um arquipélago, foi possível avaliar toda a população com exames de sangue oculto nas fezes, e aqueles que tiveram resultados suspeitos farão a colonoscopia. Os pacientes diagnosticados com câncer colorretal serão encaminhados para tratamento no Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).
O presidente da SAEB, Alexandre Pustilnik, explica a importância da mobilização. “Temos grande satisfação em participar ativamente do mutirão de colonoscopias a ser realizado em Cairu. A ação contará com a participação de anestesistas da SAEB, trazendo qualidade e segurança aos procedimentos sob sedação para esses exames como parte da campanha Março Azul para detecção e tratamento do câncer colorretal”, ratifica o médico anestesiologista.
O câncer de intestino, também chamado câncer de cólon e reto ou câncer colorretal, é o segundo tipo de câncer que mais mata homens e mulheres e terceiro entre os mais frequentes no Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma. A incidência preocupa os especialistas diante da estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) de 45.630 novos casos da doença no país para cada ano do triênio de 2023 a 2025.
A Sociedade Brasileira de Coloproctologia recomenda a realização de exame de colonoscopia a partir dos 45 anos com objetivo de rastreamento e prevenção da doença. Porém, a realização do exame deve ser antecipada se o paciente apresentar histórico de câncer na família ou sintomas.
O que é colonoscopia – A colonoscopia é um exame do trato gastrointestinal baixo, o qual é realizado com um colonoscópio, que possui uma microcâmera acoplada em uma das suas extremidades flexíveis. O colonoscópio transmite imagens em tempo real para o médico que vai avaliar a mucosa intestinal do paciente em busca de pólipos ou qualquer alteração que possa estar causando injúria. O exame serve para diagnosticar, tratar, além de ser uma forma de prevenção de patologias, como câncer colorretal.
Sedação – A sedação para colonoscopia é essencial para a realização confortável e segura do exame e para isso um médico anestesiologista está presente na hora da realização do procedimento. Segundo Dr. Alexandre Pustilnik, antes de realizar o procedimento, haverá uma consulta com o anestesiologista onde apresentará o seu histórico clínico e exames laboratoriais complementares.
“É realizada uma avaliação anestésica pré-procedimento, onde o médico anestesiologista conversa com o paciente de maneira a inteirar-se sobre possíveis problemas de saúde ou condição clínica relevante para a realização segura da sedação para colonoscopia auxiliando-o na seleção da melhor técnica para cada paciente. É importante ressaltar que para cada tipo de paciente podem existir necessidades específicas. Por isso, é fundamental realizar seus exames em clínicas especializadas ou em hospitais e com médicos especialistas”, reforça.
Diferente do que muitos pensam, a sedação para colonoscopia não é uma anestesia geral. Apesar de possuir níveis que vão do leve ao mais profundo, “a sedação não vai anestesiar o paciente como uma anestesia intravenosa geral para um procedimento cirúrgico de grande intervenção. Ela é um procedimento em que o paciente tem depressão dos níveis de consciência e analgesia, mas mantém seus reflexos fisiológicos e sinais vitais, como a respiração, sem necessitar de ajuda mecânica”, explica.
“A sedação em exames endoscópicos envolve a administração de medicamentos com a finalidade de oferecer conforto aos pacientes, como todo procedimento invasivo apresenta riscos que são mais bem gerenciados com a participação dos anestesiologistas na sua exceção, trazendo segurança, conforto e acolhimento aos pacientes.”, finaliza Dr. Alexandre.
Sintomas – O câncer colorretal pode não apresentar qualquer manifestação clínica, mas, se ocorrer, pode causar diarreia ou constipação; sensação de que o intestino não é completamente esvaziado; dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal; cansaço e fadiga; perda de peso sem um motivo específico; e presença de sangue nas fezes. Por isso, a pesquisa de sangue oculto nas fezes pode ser o primeiro passo para investigação da doença, mas a colonoscopia e a biópsia, quando há suspeita, são determinantes para fechar o diagnóstico.
Tratamento – Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o tratamento é inicialmente cirúrgico para retirar a parte afetada do intestino, assim como os gânglios linfáticos presentes no abdômen. A cirurgia pode ser aberta (convencional), videopararoscópica ou robótica. Existem outras terapias locais que tratam o tumor sem afetar o resto do corpo, como radioterapia, ablação e embolização.
O câncer colorretal também pode ser tratado com terapias sistêmicas, medicamentos que são administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea para atingir as células cancerígenas em qualquer lugar do corpo, por exemplo, quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia. Dependendo do estágio da doença e outros fatores, diferentes tipos de tratamentos podem ser combinados simultaneamente ou realizados um após o outro.
Cinthya Brandão


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