A segunda edição do CNU, ou Enem dos concursos, já tem sua banca organizadora confirmada: a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A notícia foi divulgada no dia 5 de junho trazendo importantes atualizações para os concurseiros de todo o país. Com um contrato de R$72 milhões, a escolha da FGV sinaliza a importância do concurso para o cenário nacional.
A nova banca do CNU 2025 é amplamente conhecida por seu estilo de prova exigente e analítico. Suas questões de múltipla escolha, geralmente com cinco alternativas, são notórias por enunciados longos e complexos, que demandam alta capacidade de interpretação textual e raciocínio lógico. As provas discursivas da FGV frequentemente abordam temas contemporâneos, com forte ligação à política e economia, exigindo não apenas conhecimento, mas também clareza e coesão na argumentação.
A banca FGV possui muita experiência em concursos de grande porte, incluindo Ministério Público e Tribunais de Contas. Contudo, a banca também enfrentou controvérsias, como uma ação do Ministério Público Federal relacionada ao concurso da Receita Federal e, mais recentemente, a anulação de questões consideradas ‘machistas’ e ‘misóginas’ no concurso de Macaé (RJ) em outubro de 2024. Essa experiência, tanto positiva quanto desafiadora, molda o perfil da banca CNU 2025. O CNU 2025 oferecerá um total de 3.652 vagas que serão distribuídas em 36 órgãos federais. Desse total, 2.480 vagas serão para início imediato e 1.172 vagas para cadastro de reserva de nível superior. Órgãos como o MGI com 1.676 vagas, e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com 300 vagas, estão entre os que mais demandam novos servidores. A remuneração inicial estimada para os aprovados varia entre R$8 mil e R$16 mil, podendo alcançar até R$17 mil