Na Bahia, em 2019, 6 em cada 10 estudantes baianos de 13 a 17 anos já tinham experimentado bebida alcóolica alguma vez na vida (60,6% do total), segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgados nesta sexta-feira, dia 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora a proporção seja elevada, foi menor do que a nacional (63,3%) e era apenas a 15ª entre as 27 unidades da Federação. Rio Grande do Sul (74,2%), Santa Catarina (73,8%) e Paraná (70,2%) lideravam.
Seguindo a tendência nacional, o porcentual de escolares baianos de 13 a 17 anos que já haviam bebido álcool era bem maior entre as mulheres (64,9%) do que entre os homens (55,8%). O índice também era um pouco mais alto entre os estudantes da rede privada de ensino (61,1%, frente a 60,5% na rede pública). Quase um em cada três escolares baianos que haviam experimentado bebida alcóolica alguma vez fez isso antes dos 13 anos de idade (32,6% dos que tinham provado). A experimentação precoce também foi mais frequente entre as mulheres (36,2%) do que entre os homens (28,6%) e entre estudantes da rede privada (34,4% contra 32,4% na rede pública).
Por outro lado, a Bahia foi o estado onde os escolares entre 13 e 17 anos menos declararam já ter experimentado drogas ilícitas alguma vez na vida: apenas 5,5%. A proporção era praticamente igual entre homens (5,6%) e mulheres (5,5%) e um pouco maior entre os estudantes da rede privada (6,2%) do que na pública (5,4%). No país como um todo, 13,0% dos escolares declararam já ter usado drogas ilícitas. Entre as capitais, Salvador tinha o 2º menor percentual de escolares que já haviam experimentado drogas ilícitas (9,1%), acima apenas de Belém/PA (8,2%).
Metro1