A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira a retirada do sigilo de parte dos documentos encaminhados à comissão. O objetivo da medida é facilitar a análise das informações pelos senadores. A reclassificação dos documentos foi requerida pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL),
Na reunião desta quarta foi aprovada uma proposta de reclassificação, feita após análise dos documentos pela Consultoria Legislativa e pela secretaria da comissão. Da lista constam documentos enviados pelo ministério da Saúde e das Relações Exteriores, pela Fiocruz e por empresas privadas. Eles foram considerados de interesse público, sem justificativa para o sigilo.
No início da reunião da CPI, os senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Ciro Nogueira (PP-PI) manifestaram receio de que haja vazamento à imprensa de documentos cujo sigilo é garantido por lei. Marcos Rogério pediu “cautela” à CPI e sugeriu que a comissão notificasse os órgãos que enviaram os documentos, para que estes verificassem a necessidade de manter ou não o sigilo. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), considerou inviável a proposta.
Agência Senado