O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Deltan Dallagnol, ex-coordenador da extinta força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, se manifestou após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato. Em um post no Twitter, feito na noite desta segunda-feira, dia 08, ele afirmou que “é preciso abrir os olhos para os amplos retrocessos que estão acontecendo no combate à corrupção”.
“É preciso abrir os olhos para os amplos retrocessos que estão acontecendo no combate à corrupção, decidir se queremos ser o país da impunidade e da corrupção, que corre o risco de retroceder 20 anos no combate a esse mal, ou um país democrático em que impere a lei”, disse.
Entre os retrocessos, ele cita o fim da prisão em segunda instância, além de novas regras que, segundo Dallagnol, dificultam investigações e condenações. Outro “retrocesso” estaria em propostas que desfiguram a lei de lavagem de dinheiro e improbidade administrativa. Dallagnol ainda criticou o sistema judiciário por, segundo ele, rediscutir e “redecidir” o mesmo caso dezenas de vezes e favorecer a anulação de processos criminais.
Metro1