Quando se fala sobre acústica o pensamento remete para caixas de som semelhantes e em diferentes tamanhos. Porém, atualmente existem diversos tipos de aparelhos sonoros e sistemas de projeções que levam em conta os formatos, proporções, instalações e até mesmo o local em que serão utilizados.
De acordo com o diretor da Lintec, Gerson Casarim, o primeiro passo para a melhor escolha é identificar as necessidades do comprador. “É preciso conhecer bem o cliente para oferecer o melhor projeto possível, tanto em relação a preço como ao tipo ideal de caixa”.
Quando a sonoplastia e voltada para residências ela trabalha em três auto-falantes: twetters, mid- rangers e woofer, que são responsáveis do som agudo ao grave, respectivamente. Em estúdios musicais onde os retornos de som devem ser mais precisos, os aparelhos fazem a função de estéreo, ou seja, a mesma configuração quando usamos o fone de ouvido, enaltecendo o alto-falante desejado. “Em ambas as situações, os eletrônicos conectados possuem regulagem específica, por isso é importante a presença de um profissional nas instalações”, ressalta Casarim.
Existem alguns tipos de caixas, entre elas: de embutir, bookshelf ou torres e externas com diversos tipos de aplicações. O primeiro tipo pode ser colocado em áreas externas como varandas ou ser usadas com surround em formato 5.1. O segundo é utilizado para sons estéreos e vem com os três tipos de alto-falantes embutidos. Já as externas, ou também conhecidas como sobrepor, normalmente são utilizadas em áreas abertas, onde temos que direcionar melhor os auto falantes. “ O efeito estéreo divide a sonoplastia em dois canais, no caso de um estúdio uma caixa ressaltará a guitarra e a outra a voz, por exemplo”, explica o diretor.
Vale ressaltar que para ambientes que possuem mais umidade, como banheiros, a caixa de som escolhida deve ser instalada distante do box, para não diminuir a vida útil do produto. Para locais localizados mais perto do litoral, o ideal são marinizados, por conta da corrosão causada pela maresia.
Atualmente é indicado pensar na automação sonora do local durante a construção, onde o técnico deverá cuidar do projeto, acompanhamento, instalação e passagem de cabos. “Hoje existem caixas de som acessíveis para diferentes públicos, com valores desde mil a 80 mil reais, de acordo com as necessidades e tamanho do local”, finaliza Casarim.
Isabela Treza/ Agência Caro