Foram cinco dias de programação, com mais de 80 atrações de diferentes estilos. Música afro, reggae, arrocha, axé, antigos carnavais, samba, hip-hop, guitarra baiana, além de orquestras e bailes infantis. Tudo para animar os foliões que optaram por fugir do circuito dos trios elétricos e curtir o Carnaval no Circuito Batatinha. O Largo do Pelourinho e as praças Pedro Archanjo, Tereza Batista e Quincas Berro D’Água receberam um público que prefere um ambiente mais familiar.
“Esse é o Carnaval da cultura, um carnaval democrático, que acontece em uma cidade de pequeno porte, que é o Pelourinho. Esse é o espaço que o baiano, o folião e quem gosta de Carnaval se sente bem. Esse ano foi atípico [positivamente]. Eu acho que o folião está mais consciente, mais maduro e ele veio buscar aqui no Pelourinho o Carnaval dos seus sonhos, que dá alegria, segurança e tranquilidade para si e para toda família”, avaliou a secretária estadual de Cultura, Arany Santana.
Nesta terça-feira (5), último dia de programação, a apresentação do projeto Aya Bass, com as cantoras Larissa Luz, Luedji Luna e Xênia França, celebrou o poder das mulheres negras na música baiana. Realizado no Largo do Pelourinho, o show levou para o público releituras contemporâneas de músicas de cantoras baianas e canções autorais do repertório de cada artista, em versões especiais e duetos inéditos.
Entre os foliões, a operadora de caixa Elisangela Santos não abre mão de curtir o Carnaval com a família no Circuito Batatinha. “É um Carnaval tranquilo, de paz, você pode trazer seus filhos para brincar. Não tem briga, não tem violência”, afirmou.
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