Em 2020, taxa brasileira de mortalidade por câncer de mama atingiu 16,5 por 100.000 mulheres segundo dados do Observatório de Atenção Primária à Saúde da Umane com base nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.
A taxa é maior que a média mundial (13,0) e da América do Sul (13,4), segundo dados do The Cancer Atlas, site que reúne dados produzido pela American Cancer Society, a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer e a União Internacional para o Controle do Câncer.
Os dados do Observatório também mostram os estados brasileiros com as mais altas e as mais baixas taxas de morte por câncer de mama a cada 100.000 mulheres em 2020. Os 5 estados que concentram as maiores taxas de mortalidade pela doença a cada 100.000 mulheres em 2020 são os do Sul e Sudeste:
- RJ – 24,4
- RS – 23,5
- SP – 18,9
- SC – 18,3
- PR – 17,0
Dados de todos os estados:
- DF – 16,4
- AC – 5,8
- AM – 10,2
- RR – 8,2
- PA – 8,2
- AP – 5,3
- TO – 8,2
- MA – 7,0
- PI – 11,8
- CE – 15,1
- RN – 16,7
- PB – 14,1
- PE – 16,3
- AL – 12,1
- SE – 14,2
- BA – 13,7
- MG – 16,4
- ES – 16,7
- RJ – 24,4
- SP – 18,9
- PR – 17,0
- SC – 18,3
- RS – 23,5
- MS – 13,4
- MT – 11,1
- GO – 15,0
- RO – 9,1
Uma das principais formas de prevenção contra o câncer de mama é a realização do exame periódico de mamografia. O Ministério da Saúde recomenda a realização deste exame a cada dois anos para as mulheres de 50 aos 69 anos. Porém, outras entidades, como a Sociedade Brasileira de Mastologia, recomendam a realização anual da mamografia a partir dos 40 anos.
Em 2020, as mulheres com menos de 45 anos representavam 21,9% das mulheres em tratamento de câncer de mama pelo SUS e 14,1% do total de óbitos causados por essa doença, o que indica a necessidade do fortalecimento das ações de prevenção e de diagnóstico precoce.
Oficina de Impacto