O Superior Tribunal de Justiça Despotiva (STJD) decidiu arquivar nesta quinta-feira (11) o inquérito da acusação de injúria racial feita por Gerson, do Flamengo, contra Ramírez, do Bahia. De acordo com o relator do processo, Maurício Neves Fonseca, a denúncia teve insuficiência de provas.
Ainda segundo o relator, todas as pessoas ouvidas no processo afirmaram que não ouviram o jogador colombiano dizer a frase “cala a boca, negro”. Ele também apontou que Bruno Henrique e Natan, do Flamengo, disseram à Polícia Civil que não ouviram o que foi relatado por Gerson. A ausência de Gerson, Bruno Henrique e Natan do depoimento presencial no STJD também foi citado por Maurício Neves Fonseca.
Na ocasião, o Flamengo alegou que os atletas estavam concentrados para o jogo contra o Vasco, pelo Brasileirão. Além disso, o relatório entregue aos clubes e à Procuradoria do STJD tem a informação de que as imagens de vídeo e os laudos apresentados no inquérito desportivo não comprovaram a acusação. O caso ainda segue na esfera criminal. Na semana passada, Ramírez foi indiciado pela Polícia Civil do Rio.
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