A indústria baiana segue com saldo positivo na geração de empregos, no acumulado de janeiro a setembro de 2021. Foram mais de 36 mil novos empregos nos últimos 12 meses. A geração de postos de trabalho foi expressiva em setembro, com 3,8 mil empregos gerados, puxados pelos setores de couro e calçados; metal, exceto máquinas e equipamentos; e minerais não-metálicos. Além disso, houve o aumento de 24,11% do valor exportado no período de janeiro a outubro deste ano. Essas informações constam no Informe Executivo de Indústria, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta quinta-feira, dia 25.
O valor, em Dólar FOB, das exportações de produtos industrializados baianos subiu 24,11%, de janeiro a outubro de 2021, na comparação com mesmo período do ano anterior. Já os nos valores exportados com destaques positivos foram: minerais, com aumento de 157% no valor exportado, de US$ 212 milhões em 2020 para US$ 545 milhões em 2021; calçados, com o aumento de 122% do valor exportado, passando para US$ 48 milhões em 2021 ante US$ 22 milhões em 2020; e carne, na elevação de 109% no valor exportado, de US$ 17 milhões em 2020 para US$ 35 milhões em 2021. O segmento de calçados, couro e componentes está disperso por boa parte do interior do estado baiano, em cerca de 18 territórios de identidade.
A maior quantidade de empregos está concentrada nos territórios do Médio Sudoeste da Bahia, Portal do Sertão e Recôncavo. O Estado vem incentivando o segmento, atraindo importantes empresas âncoras, como Banor, Grendene S/A, Dass NE, Durlicouros, Paquetá Ramarim, Free Way, R Dois, dentre outras. A mais nova fábrica do setor é a Durlicouros Ind. E Com. De Couros, que começou a operar em 2021, no município de Santa Terezinha, gerando 120 empregos diretos na região do Recôncavo Baiano, com aporte de R$ 25 milhões em investimentos. São 71 empresas implantadas, o que resulta num montante de R$ 436 milhões de investimentos, gerando 35.816 mil empregos até setembro de 2021.
SDE