Um papagaio pode render até R$ 800 para um traficante de aves. Segundo o delegado Renzo Coqueiro dos Anjos, os traficantes escolhem esses animais por conta do rendimento. “A depender do papagaio, o valor pode ir de R$ 600 a R$ 800”, disse em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27). Além dos papagaios, os traficantes também negociam até araras e tucanos.
Outro tipo de pássaro procurado pelos acusados são os pintassilgos, caso dos animais conhecidos como Cardeal, Azulão e Galo Campina, por exemplo. O delegado também informou que o tráfico tem a vantagem de capturar esses animais na mesma região, ou seja, no Sudoeste baiano e no Norte de Minas.
Deflagrada no começo da manhã desta quinta-feira (27), a o nome Ajuruetê, da Operação, é uma referência ao nome indígena para a espécie conhecida como papagaio-verdadeiro, da família dos psitacídeos, que é o principal tipo de pássaro silvestre traficado pela rede criminosa ora investigada. Dezenove pessoas são investigadas por parte do esquema.
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