A passagem do ciclone Idai deixou 138 mortos em Moçambique e no Zimbábue, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (18), pela Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV). O balanço mais recente indica que 68 pessoas morreram em Moçambique e outras 70 no Zimbábue.
Os estragos foram mais significativos na segunda maior cidade de Moçambique, Beira, e em seus arredores. A região ficou 90% destruída. “O alcance dos danos provocados pelo ciclone Idai é enorme e aterrorizante”, afirma a Cruz Vermelha em um comunicado. A cidade tem 530 mil habitantes e registrou 55 mortes devido ao ciclone.
O ciclone atingiu o centro de Moçambique na noite de quinta (14), e avançou rumo ao Zimbábue e o Malawi, destruindo tudo em sua passagem: estradas, escolas, casas, lojas, hospitais e até mesmo uma represa. O número de mortos pode aumentar em consequência das fortes chuvas previstas para a região e à medida que as equipes de emergência avançam por todas as localidades, segundo a Cruz Vermelha. (Metro1)