O Programa de Desenvolvimento de Pilotos da McLaren da F1 ganhou uma reforço: Bianca Bustamante, titular da F1 Academy e primeira piloto mulher a integrar a Academia da equipe britânica. A filipina de 18 anos se junta ao brasileiro e campeão da Fórmula 3 Gabriel Bortoleto; o vice-campeão da Fórmula 4 italiana, Ugo Ugochukwu; Patricio O’Ward, da Fórmula Indy, e o japonês Ryo Hirakawa.
Bustamante é a quarta mulher a integrar projetos de equipes na F1 em 2023 e faz coro a Jessica Hawkins, embaixadora da Aston Martin que se tornou a primeira mulher a testar um carro da categoria desde 2018; Jamie Chadwick, tricampeã da W Series que disputou a IndyNXT em 2023 e é membro da Academia da Williams; e Sophia Floersch, 23ª colocada na Fórmula 3 e parte da Academia da Alpine.
Bustamante começou a correr aos cinco anos e após acumular vitórias de kart no continente asiático, na Austrália e Estados Unidos. Em 2021, a piloto foi selecionada para o programa da Federação Internacional do Automobilismo (FIA) Girls on Track – Rising Stars, vencido pela portuguesa Maria Germano Neto e a espanhola Laura Camps Torras.
Bianca passou ainda pela W Series, na última temporada da categoria (2022), e foi 15ª colocada no campeonato. No começo de 2023, ela também participou da F4 dos Emirados Árabes Unidos – tendo um nono lugar como melhor resultado.
A última piloto feminina na F1 foi Susie Wolff, que guiou o carro da Williams em 2014 e 2015 em quatro treinos livres, na Inglaterra, Alemanha e Espanha. Antes dela veio a italiana Giovanna Amati, em 1992. Representando a Brabham, porém, ela não conseguiu se classificar para disputar os GPs da África do Sul, México e Brasil, e foi substituída por Damon Hill.
Amati foi uma das cinco mulheres que tentaram participar de uma corrida; delas, apenas Maria Teresa de Filippis em 1958 e 1959, e Lella Lombardi, entre 1974 e 1976, conseguiram. Lombardi foi a única a pontuar, com 0,5 ponto no GP da Espanha de 1975.
Fonte: G1.
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