Puxada pela lavoura de algodão, a safra de grãos baiana deve crescer 4,8% este ano. O volume total de 10.542.882 toneladas representa um novo recorde, conforme a sétima edição mensal do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. O LSPA foi divulgado nesta terça-feira, dia 10, pelo IBGE. A estimativa deste instituto considera a colheita entre janeiro e dezembro do mesmo ano. De junho para julho, a previsão da safra de algodão herbáceo cresceu 2,9% ou mais 36 mil toneladas, chegando a 1.268.000 toneladas.
Ainda assim, este número é 14,0% menor que a resultado de 2020 (1.475.000 toneladas). Também apresentaram crescimento na previsão, de junho para julho, as produções de sorgo e trigo. O aumento na cotonicultura foi gerado pelos crescimentos de 0,8% na área plantada (de 266 mil para 268 mil hectares) e de 2,1% no rendimento médio, de 4.632 para 4.731 quilos por hectare. A estimativa para a safra de sorgo cresceu 29,0% (32 mil toneladas) entre os dois meses, chegando a 142.180 toneladas. Porém este número ainda é 2,9% menor que o de 2020 (146.460 toneladas). No trigo, a alta foi de 77,8% (14 mil toneladas).
Em nível nacional, a estimativa de julho para a safra de grãos 2021 também antevê um volume recorde. Para o IBGE, a produção brasileira deve chegar a 256,1 milhões de toneladas, 0,8% maior que a do ano passado (que foi de 254,1 milhões de toneladas). Porém, frente à previsão de junho (258,5 milhões de toneladas), houve revisão negativa de -0,9%. A Bahia deverá registrar a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,1% do total nacional. Mato Grosso continua na liderança, com 27,7% do total, seguido por Rio Grande do Sul (14,6%) e Paraná (13,7%).
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