A inflação na Região Metropolitana de Salvador (RMS), que ficou em 4,31% em 2020, foi pressionada pela alta dos alimentos. O reajuste de 14,04% foi o maior registrado em 18 anos. Em 2002, o percentual ficou em 19,69%. A pressão maior foi dos alimentos consumidos em casa (17,58%), em comparação ao grupo de alimentação fora de casa (5,29%). Destaque para cereais, leguminosas e oleaginosas, com alta de 51,02%, sobretudo o arroz, que subiu 74,24%.
As carnes também puxaram o IPCA, com variação de +26,06%. O maior aumento percentual registrado no ano é do óleo de soja, que teve aumento de 103,97%. Na ponta oposta, a manga registrou a menor queda percentual em 2020, -28,09%. Aumento também nos custos com habitação (7,50%), com influência principalmente da energia elétrica residencial (16,58%).
Por outro lado, foi observada deflação nos grupos de vestuário (-8,25%) e educação (-0,49%). Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam ainda que a gasolina (-3,22%) e o seguro de veículo (-20,47%) ajudaram a segurar a inflação na RMS no ano. O resultado foi observado apesar de o grupo de transportes (0,25%) ter fechado o ano em alta.
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