“Nós que passamos apressados, Pelas ruas da cidade, Merecemos ler as letras e as palavras de gentileza”, o trecho é da música “Gentileza”, composta por Marisa Monte, e não há como celebrar o Dia Mundial da Gentileza, em 13 de novembro, sem fazer menção à pessoa que inspirou a canção: José Datrino, o Profeta Gentileza.
Conhecido nos anos 80 por percorrer as ruas do Rio de Janeiro disseminando frases de bondade, o Profeta Gentileza também pintava mensagens de amor em muros e pilastras. Uma delas foi tão marcante que originou o famoso ditado popular: gentileza gera gentileza!
Portanto, em homenagem à data e a um dos ícones do tema, especialistas revelam que, além de fazer bem aos outros, praticar a gentileza também beneficia sua saúde física, mental e social!
Vida longa aos voluntários: Segundo Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C e pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein; indivíduos engajados em atividades altruístas, como trabalhos voluntários, desprovidos de interesse financeiro e pessoal, tendem a viver mais e melhor.
Um estudo da Universidade da Califórnia confirma: pessoas comprometidas com voluntariado, especialmente quando envolve duas ou mais organizações, apresentam uma redução de 44% no risco de mortalidade precoce.
“Exercer a solidariedade estimula a conexão com o mundo real. Saímos de nossas bolhas e compreendemos outras realidades. Ou seja, além de incentivar sua compaixão e seu senso de propósito, o trabalho voluntário te ensina a ser menos crítico e a valorizar e aproveitar mais a sua vida”, explica Monica, que também é host do podcast Ame.Cast.
O ‘barato’ da generosidade: Um estudo da Harvard Business School, feito em 136 países, apontou que pessoas generosas são as mais felizes, principalmente quando praticam ações solidárias de forma contínua. “Estas ações geram um impacto positivo nas emoções, principalmente na felicidade pessoal. Trata-se de uma relação de causa e efeito, já enraizada à natureza humana”, diz a psicóloga Monica Machado.
Segundo Danielle H. Admoni, psiquiatra geral, supervisora na residência da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM) e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria); a prática da generosidade libera hormônios responsáveis por emoções como prazer, bem-estar e recompensa.
“Quando você percebe que suas atitudes realmente fizeram a diferença na vida de alguém, a dopamina promove uma sensação de euforia tão intensa que os pesquisadores a chamam de ‘o barato da generosidade'”, conta Admoni.
Quem faz o bem tem vantagem no amor: Nos relacionamentos, a liberação da ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, ocorre em resposta a estímulos prazerosos, como abraços, carícias, troca de olhares ou beijos.
Segundo Bárbara Bastos, sexóloga clínica e educacional pela FASEX, e pós-graduanda em Sexualidade Humana pelo Child Behavior Institute of Miami; a ocitocina também está associada à fidelidade. “Se a pessoa comprometida estiver em um relacionamento feliz e saudável, o sistema de recompensa, gerado pelo hormônio, incentiva o indivíduo a não sentir atração por outras pessoas”.
De acordo com Bárbara Bastos, que também é especialista em Terapia Cognitiva Sexual, a ocitocina também é liberada durante a relação sexual. Além disso, ela explica que quando alguém demonstra apego, empatia, afeição ou cuidado; os níveis de ocitocina aumentam consideravelmente.
“O hormônio eleva o senso de altruísmo, motivando as pessoas a serem mais generosas. Aliás, é como um ciclo vicioso: quanto mais atos de gentileza você fizer, mais níveis de ocitocina serão liberados no seu organismo”, diz Bárbara Bastos.
Gentileza gera efeitos antidepressivos: Segundo Danielle Admoni, o comportamento solidário também estimula a produção da serotonina, outro hormônio cuja função é proporcionar a sensação de prazer, humor e bem-estar. .
Em um estudo publicado na revista Motivation and Emotion, indivíduos com ansiedade grave foram solicitados a praticar no mínimo seis atos gentis por semana. Em apenas um mês, perceberam um aumento na positividade e satisfação nos relacionamentos, reduzindo o isolamento em pessoas com fobia social.
Outra pesquisa recente, conduzida por David Cregg e Jennifer Cheavens, da Ohio State University, revela que atos de bondade são eficazes no tratamento de depressão e ansiedade moderadas a graves. O estudo, com 122 participantes divididos em três grupos, comparou técnicas de Terapia Cognitivo Comportamental com gestos de gentileza.
Os participantes que tiveram atitudes gentis experimentaram melhorias significativas na saúde mental, sugerindo que tais ações promovem conexão social e desafiam a negatividade associada a estes distúrbios de saúde mental. Essas descobertas foram publicadas no The Journal of Positive Psychology.
“Em suma, a conexão entre a benevolência, a sensação de vitalidade e o equilíbrio emocional indicam a importância de promover ações solidárias, tanto em prol de quem necessita, como pela nossa própria saúde física, mental e social”, finaliza Danielle Admoni.
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