O Brasil está negociando com outros com os outros membros do Conselho de Segurança da ONU um documento que pede a adoção de medidas para impedir uma crise humanitária na guerra entre Israel contra o Hamas. A discussão deve convocar as nações a adotar um cessar-fogo.
Neste mês, o Brasil está na presidência do conselho. Até o momento, as negociações são consideradas imprevisíveis tanto pelas divergências de posição entre os integrantes do colegiado como pela evolução dos acontecimentos na Faixa de Gaza. Um diplomata apontou que é possível que o texto traga um repúdio a “ataques terroristas” —embora ainda não esteja claro se diferentes posições entre EUA, China e Rússia permitirão ou não a responsabilização direta do Hamas como culpado por esses atos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou essa expressão em sua primeira manifestação sobre as ações contra civis israelenses cometidas pela facção terrorista palestina, mas foi criticado por não mencionar expressamente o Hamas. Na última quinta (12), após conversa com seu homólogo israelense, Isaac Herzog, Lula voltou a falar em “ataques terroristas”, mas novamente sem citar o grupo que controla a Faixa de Gaza.
Fonte: Bahia Noticias.