O ex-procurador da República que coordenou a força-tarefa da operação Lava-Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), hoje pré-candidato a deputado federal, admitiu votar no presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno contra Lula (PT), nas eleições de outubro.
A declaração se deu no fim de semana, quando ele respondia perguntas dos seguidores no Instagram. “Simplesmente não há nada pior ou mais ameaçador para o futuro do Brasil do que o PT e o Lula voltarem para a cena do crime”, disse Dallagnol para justificar a escolha por Bolsonaro, apesar de dizer que desaprova algumas atitudes do atual mandatário.
Em março deste ano, o ex-procurador foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e teve que indenizar o petista em R$ 100 mil por danos morais referentes ao icônico PowerPoint no qual acusava Lula de comandar esquema de corrupção. Atualmente Deltan também é alvo de investigações por suposto pagamento irregular de diárias e passagens aéreas durante a operação Lava-Jato e também pelos gastos na divulgação das “Dez Medidas Contra a Corrupção”.
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