A Justiça negou nesta sexta-feira, dia 21, o pedido de suspensão da licitação do Palácio Rio Branco, pedido pelo Ministério Público da Bahia. Após analisar a documentação, a Promotoria solicitou o cancelamento por enxergar indícios de irregularidades na utilização do espaço pela iniciativa privada por 35 anos. O MP vai recorrer da decisão.
Em entrevista coletiva também nesta sexta-feira, dia 21, a promotora Rita Tourinho, que acompanha o caso, disse que são necessárias mais informações. “[O edital] necessita de esclarecimentos, sob pena de ser considerado ilegal quanto às leias e princípios. Até mesmo de vantajosidade econômica, então, são cálculos que precisam ser apresentados”. A promotora reforça que toda propriedade em condição de tombamento funciona sob uma série de limitações. Ela cita a desapropriação, já realizada, e afirma que já há um projeto para que uma estrutura seja erguida.
O projeto de licitação que conceder o Palácio Rio Branco, primeira sede de governo no Brasil, para uma rede hoteleira. No terreno ao fundo, já desapropriado, será construído um conjugado para ampliar o número de quartos do hotel. A BM Varejo Empreendimentos Spe S.a. foi a única empresa interessada na licitação. O valor referencial da licitação é de R$ 26,5 milhões; sendo R$ 25.5 milhões referentes à concessão do Palácio Rio Branco e de R$ 988 mil para o terreno localizado na área anexa.
Metro1