Por Dr. Edson Freitas – médico otorrinolaringologista
Com a chegada da pandemia da Covid-19 no Brasil, o uso de máscaras foi indicado para alguns grupos específicos que teriam a tendência de sofrer mais com o vírus, mas após um estudo foi constatado que toda a população deveria utilizar o equipamento de proteção contra o novo coronavírus.
Mesmo depois de um ano e meio de circulação da doença, muitas pessoas ainda não sabem a forma correta de higienizar o material. Segundo o Doutor Edson Freitas, médico Otorrinolaringologista e professor instrutor de rinoplastia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), é de extrema importância seguir todas as orientações do Ministério da Saúde ao lavar as máscaras, para estarem realmente higienizadas.
Dicas de como higienizar máscaras de tecido
“Use água corrente e sabão neutro para lavar previamente, depois deixe a máscara de molho em uma mistura de água com água sanitária entre 20 e 30 minutos”, diz o especialista em nariz.
Conforme Dr. Edson, a mistura deve ser de uma parte de água sanitária para 50% de água, ou seja, duas colheres de sopa de água sanitária para 1 litro de água.
“Após isso, enxágue bem em água corrente e deixe secar, sem torcer para não danificá-la. Quando estiver seca, passe o ferro quente no material e depois guarde-a em um recipiente fechado, como um saco limpo, para quando for utilizar”, complementa o médico.
As máscaras caseiras de tecido surgiram como uma forte aliada na prevenção do novo coronavírus e, conforme o Dr. Edson não é à toa a importância dela, já que diminui as chances de contágio. “No entanto, o manuseio indevido pode transformar a precaução em um foco da doença, pois além dos cuidados básicos como não compartilhar a máscara, trocá-la a cada 2 horas e até mesmo com seu manuseio, também é de igual importância a forma de higienizá-las”, conclui.
Sobre o autor
Dr. Edson Freitas é médico Otorrinolaringologista pela Universidade de São Paulo, atua como professor instrutor de rinoplastia no Departamento de Otorrino da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e é membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica Facial.
Referência na cirurgia plástica no nariz, o médico é pioneiro em impressão 3D médica e simulação computadorizada cirúrgica, assim como tem seus trabalhos premiados, com destaque nacional e internacional. É autor de três projetos médicos patenteados (M-scope, Otobone e Ed-angle).
Matéria: Jennifer da Silva/ Suporte MF Press Global