Muito se fala sobre a leucemia como um todo, um câncer que se desenvolve na medula óssea, interferindo na formação de células sanguíneas saudáveis. Mas, pouco se sabe da Leucemia Mieloide Aguda (LMA), o tipo mais grave da doença, com rápida progressão e o mais comum em adultos¹. Ela acomete pessoas de todas as idades, mas tem maior incidência em idosos acima dos 60 anos, muitas vezes já com outras comorbidades. Por isso, para auxiliar na sua conscientização, o dia 21 de abril foi escolhido para marcar o ‘Dia Mundial da Sensibilização para a Leucemia Mieloide Aguda’.
Mas quais são os principais sintomas que as pessoas devem ficar atentas? De acordo com a gerente médica da Astellas Farma Brasil e líder da área de onco-hematologia, Dra. Elisângela Ribeiro, os sinais mais frequentemente relatados pelos pacientes com LMA são a perda de peso, perda de apetite, fadiga, febre e transpiração noturna2.
“Como a LMA está relacionada à diminuição da produção de células sanguíneas normais, ou seja, quando as células leucêmicas tomam conta da medula óssea, algumas mudanças podem ser diagnosticadas nos exames de sangue. Além dos sinais facilmente perceptíveis, essas alterações provocam, também, sintomas como cansaço e falta de ar, devido à anemia, que ocorre por escassez de glóbulos vermelhos; infecções e febre, por conta da diminuição dos glóbulos brancos; e sangramentos e hemorragias, em razão da diminuição das plaquetas3”, esclarece.
O tratamento da leucemia mieloide aguda deve ser iniciado logo após o diagnóstico, já que a doença pode progredir de forma muito rápida no organismo.
“O ciclo de tratamento é, normalmente, administrado com o paciente em ambiente hospitalar, devido ao risco de efeitos colaterais graves4. Entre as opções de tratamento disponíveis, estão a quimioterapia, terapias-alvo, transplante de medula óssea e os agentes hipometilantes3”, complementa Dra. Elisângela.
Para um tratamento mais assertivo contra a LMA, é preciso entender seus subtipos, já que alguns dos pacientes apresentam certas mutações genéticas que podem certificar um melhor ou pior prognóstico, e assim auxiliar na definição do melhor caminho na luta contra a doença.
“Aqueles com mutação no gene FLT3, por exemplo, apesar de ser o mais comum entre os pacientes, tendem a ter uma evolução com mais desafios. Devido a isso, estes pacientes necessitam de terapias mais agressivas para buscar o controle da doença. Caso haja a identificação adiantada dessa mutação, maior será a possibilidade de sobrevida e com mais qualidade de vida para o paciente5”, explica a gerente médica da Astellas.
Infelizmente, no Brasil ainda existe certa dificuldade no diagnóstico da LMA. Nem todos os hospitais contam com médicos especializados em hematologia, laboratórios próprios para a realização de um mielograma (um dos exames necessários para o diagnóstico da doença), ou uma estrutura dedicada à LMA. Há dificuldade também na identificação da mutação do gene FLT3, o exame não estava contemplado no rol de procedimentos da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, que disponibiliza medicamentos e procedimentos aos planos de saúde, mas foi incluído agora em 2021.
“Felizmente, tivemos a boa notícia da inclusão do exame para a identificação da doença na lista da ANS, mas ainda assim o investimento na área de diagnóstico é primordial para a melhora do tratamento da LMA, no país.”, alerta Dra. Elisângela.
Devido a todas as dificuldades e desafios que os pacientes vivem durante a jornada de tratamento, uma das coisas que não pode faltar é o apoio de seus cuidadores, sejam familiares ou amigos. Esses entes queridos são quem os ajudam a manter um senso de normalidade, a cuidar das pendências e são as pessoas que irão confortá-los nos momentos mais difíceis.
“Poucas coisas podem nos desestabilizar de uma forma tão avassaladora como a descoberta de uma doença como a LMA, por isso esse suporte é tão importante para os pacientes. A rotina dentro de um hospital é cansativa, tanto para o paciente quanto para quem cuida, é preciso muita força para enfrentar essa jornada conjunta”, completa Dra. Elisângela.
Sobre a Leucemia Mieloide Aguda – LMA
A LMA é uma doença agressiva e os sinais tendem a aparecer precocemente³. Esses sintomas não são exclusivos da doença e podem estar relacionados a outras condições clínicas. Ainda assim, caso se perceba algum dos sintomas, é importante consultar um médico4. Os sintomas mais frequentemente relatados por um paciente com LMA são: fadiga, fraqueza, falta de ar, tontura, dores de cabeça, hematomas e sangramentos, perda de peso, perda de apetite, febre e infecções frequentes¹. Estes sintomas estão relacionados à diminuição da produção de células sanguíneas normais, que ocorre quando as células leucêmicas invadem a medula óssea. Estas alterações podem ser diagnosticadas nos exames de sangue, que detectam a escassez de glóbulos vermelhos, a diminuição dos glóbulos brancos e menor número de plaquetas³. Desde março de 2020, o gilteritinibe, terapia alvo produzida pela Astellas, foi aprovado pela Anvisa para o tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide aguda com mutação no gene FLT3.
Sobre a campanha “O Cuidado nos Inspira”
A Astellas Farma Brasil criou a campanha “O Cuidado nos Inspira” com o intuito de celebrar todos os cuidadores não profissionais de paciente de doenças graves, como a LMA. Esses cuidadores são normalmente familiares que assumem as responsabilidades e cuidados de seu ente querido sem receber nada em troca. Nós queremos celebrar essas pessoas, reconhecer sua força e dedicação e essa jornada conjunta que vivem com os pacientes. Todo esse carinho é o que nos motiva a buscar o melhor tratamento para a doença, nos instiga todos os dias a perseguir esse ideal e é o que nos inspira.
Sobre Astellas Farma Brasil
Astellas Farma Brasil, uma afiliada da Astellas Pharma Inc, localizada em Tóquio, no Japão, é uma empresa farmacêutica dedicada à melhoria da saúde das pessoas em todo o mundo através da provisão de produtos farmacêuticos inovadores e confiáveis. Para mais informações, visite: www.astellas.com/br
Referências:
¹De Kouchkovsky I, Abdul-Hay M. Blood Cancer J. 2016 Jul 1;6(7):e441.
2Mercado privado em foco: LMA na saúde suplementar. Astellas 2020
3LMA – Tudo sobre a Leucemia Mieloide Aguda. ABRALE. Disponível em: https://www.abrale.org.br/wp-content/uploads/2020/07/Manual-de-LMA.pdf
4Estatística para a Leucemia Mieloide Aguda. Oncoguia. Disponível em: < http://www.oncoguia.org.br/conteudo/estatistica-para-leucemia-mieloide-aguda-lma/7944/331/) Acesso em. 29 de set. de 2020
5Acute Myeloid Leukemia (AML) In Adults. Disponível em https://www.cancer.org/cancer/acute-myeloid-leukemia/detection-diagnosis-staging/signs-symptoms.html. Acesso em 26/09/2020.
Matéria: Brenda Messora/ Messora


Imagem de Antonio Corigliano do Pixabay


Foto: Divulgação/Júnior Rodrigues 
Foto: Damilla dos Santos / Divulgação
Imagem de MasterTux do Pixabay
Foto: Luciano Almeida
Imagem ilustrativa de Wokandapix por Pixabay
Imagem Ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Reprodução/ Vídeo
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Imagem Ilustrativa | Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Foto: Arquivo Pessoal
Imagem por Karolina Grabowska de Pixabay
Image by Free stock photos from www.rupixen.com from Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Crédito: Iara Passos
Foto: Divulgação
Image by congerdesign from Pixabay
Foto: Divulgação
Imagem por Alexander Fox | PlaNet Fox da Pixabay
Foto: Divulgação
Foto: Paulo Cesar Amaral
Foto: Tribuna do Recôncavo
Foto: Tatiana Azeviche Ascom SeturBA
Imagem ilustrativa de Andreas Breitling por Pixabay
Foto: Manuela Cavadas-/Seagri
Foto: Luciano Almeida
Foto: André Frutuôso
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Image by Wokandapix from Pixabay
Imagem Ilustrativa de Angelo Esslinger do Pixabay
Foto: Joseane Rodrigues
Imagem de freepik
Image by 3D Animation Production Company from Pixabay
Foto: Darlan Nunes/ Seagri
Imagem de Luk Luk do Pixabay
Imagem de Esi Grünhagen por Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Giulia Guimarães_Ascom SDE
Foto: Divulgação
Foto: Agnelo Câmara (Ascom/Sudene)
Image by Daniel Reche from Pixabay
Imagem de Free-Photos do Pixabay
Foto: Divulgação
Foto: Virginia Duarte
Imagem Ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Ane Novo/ Ascom SPM
Imagem de mohamed Hassan por Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Jerônimo Gonzalez/MS
Foto: Divulgação
Imagem Ilustrativa | Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Arte: Divulgação
Imagem de Antonio Corigliano do Pixabay
Arte: Divulgação
Image by Niek Verlaan from Pixabay
Imagem de Daniel Reche por Pixabay
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Foto: Luciano Almeida
Imagem de Arek Socha do Pixabay
Foto: Claudio Lima
Imagem por congerdesign de Pixabay
Foto: Mariana Alves/Iphan
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Foto: Dora Sugimoto
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Foto: Elka Macêdo
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Image by Firmbee from Pixabay
Imagem Ilustrativa | Foto: Luciano Almeida
Foto: Cadu Gomes/VPR
Foto: PRF
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Arquivo Pessoal
Image by StockSnap from Pixabay
Foto: Divulgação/ Polícia Federal
Imagem Ilustrativa | Foto: Uanderson Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Geraldo Carvalho
Foto: Reprodução/ Vídeo
Imagem de Susanne Jutzeler, Schweiz, da Pixabay
Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Imagem de Darko Stojanovic de Pixabay
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Reprodução/ Vídeo
Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo
Foto: Reprodução/ Vídeo - ALBA
Ilustrativa | Foto: Haeckel Dias/ Ascom PC
Imagem Ilustrativa | Arquivo: Tribuna do Recôncavo
Imagem Ilustrativa de sungmin cho por Pixabay
Foto: Luciano Almeida