A justiça da Bolívia determinou quatro meses de prisão preventiva para a ex-presidente da Bolívia Jeanine Áñez, que foi detida por suspeita de ter conspirado pela renúncia do ex-presidente Evo Morales em 2019. No momento da prisão, no sábado, dia 13, Jeanine Áñez estava escondida em uma cama box.
Aos 53 anos, a advogada e ex-apresentadora de televisão é apontada como autora de um golpe de estado contra Evo Morales, que renunciou em novembro de 2019 após manifestações contra sua reeleição. Os protestos provocaram um motim policial e um pedido das Forças Armadas para que Morales deixasse o cargo.
Jeanine assumiu o poder, deixando o cargo em novembro do ano passado, após a eleição de Luís Arce. “Me enviam para quatro meses de detenção para esperar o julgamento por um ‘golpe’ que nunca aconteceu”, afirmou Áñez em uma rede social no domingo, dia 14, após ouvir a decisão da juíza Regina Santa Cruz. Além da ex-presidente, cinco ex-ministros e chefes de polícia foram presos.
Redação: Bahia.Ba | Informações: G1