A sétima arte foi uma das mais prejudicadas durante a pandemia do coronavírus. Devido a impossibilidade de levar o público para as salas de cinema sem aglomeração, a bilheteria em 2020 sofrerá um grande baque. De acordo com dados da empresa ComScore, após cinco anos consecutivos de receitas superiores a US$ 11 bilhões nos Estados Unidos, a renda do último ano deve ser US$ 2,3 bilhões, a menor em 40 anos.
A queda é de 80% em relação a 2019. Segundo o relatório, até mesmo os mercados que foram capazes de se recuperar terão um déficit no lucro, que deve ficar entre US$ 11 e 12 bilhões, comparado a US$ 42,5 bilhões do último ano. “É um ano como nenhum outro. Nós nunca vimos uma movimentação tão pequena nessa indústria”, disse Jim Orr, presidente de distribuição da Universal Pictures.
O cinema ainda luta com um grande “inimigo”, o serviço de streaming. Alguns longas que deveriam estrear nas telonas, foram direto para as plataformas de streaming, uma alternativa adotada pelos estúdios para não perder o público. “Eu realmente acho que há uma luz brilhante no fim do túnel; Como as vacinas continuam a ser lançadas, estou 100% convencido de que as pessoas virão correndo de volta aos cinemas quando for possível. O modelo não é indo embora”, afirma Jim Orr.
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