O Senado da Argentina aprovou, na madrugada desta quarta-feira (30), a legalização do aborto até a 14ª semana de gestação. A votação, realizada após 12h de sessão, teve 38 senadores favoráveis, 29 contrários e uma abstenção. Até então, a interrupção da gravidez era permitida apenas em caso de estupro ou risco de morte da mãe no país.
Agora, o país se soma à Cuba, à Guiana, à Guiana Francesa, ao Uruguai, à cidade do México e ao estado mexicano de Oaxaca, outros lugares que permitem o procedimento. Do lado de fora do Senado, onde ocorria a votação, havia um grupo de mulheres favoráveis que comemoravam e soltavam fogos com a conquista e outro contrário, que, com a derrota, chamava os senadores de assassinos.
A sessão foi comandada pela ex-presidente e atual vice do chefe de Estado da Argentina Alberto Fernández, Cristina Kirchner. A assembleia começou às 16h09 desta terça-feira (29) e foi finalizada apenas às 4h06 desta quarta-feira (30).
Metro1