A produção industrial baiana [de transformação e de extração mineral] cresceu apenas 4% em setembro frente a agosto do mesmo ano. O dado foi divulgado nesta terça-feira (10), e faz parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan). Antes, o segmento teve aumentos de 11,2% e 1,6%, respectivamente em julho e agosto anteriores.
Segundo a SEI, por conta da pandemia do coronavírus, na comparação com setembro de 2019, a indústria baiana assinalou recuo de 1,9%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador no acumulado dos últimos 12 meses apresentou redução de 5,8%, frente ao mesmo período anterior. Ainda segundo a SEI, no confronto de setembro de 2020 com o mesmo mês de 2019, sete das 12 atividades pesquisadas tiveram aumento. O primeiro da lista foi o setor de Produtos químicos (10%), que teria se beneficiado pela maior fabricação de hidróxido de sódio, policloreto de vinila (PVC) e polietileno linear.
Outros resultados positivos ocorreram nos segmentos de Produtos alimentícios (9,8%), Bebidas (10,9%), Celulose, papel e produtos de papel (6,1%), Borracha e material plástico (10,6%), Minerais não metálicos (1,7%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,8%). Cinco atividades tiveram queda, o que no geral provocou retração de 1,9% na indústria do estado. A principal baixa veio do setor de Veículos (-21,8%). Depois, aparecem Metalurgia (-17,6%), Extrativas (-8,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-8,9%) e Derivados de petróleo (-1,1).
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