No momento em que várias cidades iniciam a volta às atividades em níveis controlados, ganha ainda mais importância a necessidade de se realizar testes em massa seguros, para que seja possível mapear e conter, de forma 100% eficaz, a disseminação pelo SARS-CoV-2. Contudo, os testes em massa realizados atualmente são imunoensaios – em sua quase totalidade na forma de testes rápidos baseados em antígenos e anticorpos -, que apresentam grandes chances de falso negativo se não aplicados corretamente, e principalmente por não serem capazes de detectar o vírus a partir do primeiro dia de contágio.
O mais indicado para a realização de testes em massa na fase aguda da pandemia, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), é o teste PCR, que detecta com quase 100% de precisão a presença do vírus SARS-CoV-2 já a partir do primeiro dia de contágio. Seguindo os protocolos das instituições internacionais CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças, Estados Unidos) e OMS (Organização Mundial da Saúde, Brasil), é o teste indicado para a contenção do avanço da doença. Aproximadamente 80% das pessoas contaminadas não apresentam sintomas, porém podem disseminar o vírus.
“Sem a testagem pelo método PCR, que permite detectar vírus SARS-Cov-2 já a partir do primeiro dia de contaminação, o vírus continuará se alastrando no País de forma descontrolada”, afirma a biomédica Dra. Alexandra Reis, expert em padronização e desenvolvimento de exames moleculares em laboratório de rotina, que participou de diversos projetos de saúde, públicos e privados e é Ph.D. em vírus respiratórios pela FM USP. Ela explica que o efeito pode ser o contrário do que se espera com a aplicação em massa de testes rápidos, pois, em vez de controlar, se dará a percepção de falsa segurança, fazendo com que as pessoas continuem contaminando umas às outras.
A questão é que ainda há um desconhecimento grande sobre quais são as características de cada um dos testes e sua eficácia real. “Falta informação sobre qual a melhor metodologia para conduzir a testagem em massa. Muitas vezes a opção é pelo teste de menor custo, mas, ao final, isso pode ter um ônus enorme para a saúde e segurança da população”, acrescenta Alexandra, que é diretora da empresa Testes Moleculares e está à frente do programa de testes em massa em andamento no município de Parauapebas, no Pará, que já testou cerca de 5.000 pessoas em quatro dias.
Entenda melhor a diferença entre os testes rápidos e o teste molecular:
Teste PCR
Detecta com altíssima precisão a presença do vírus SARS-CoV-2 em tempo real, ou seja, a partir do dia 01 de infecção. Este teste oferece um resultado confiável e definitivo, que corresponde ao exato momento da presença do vírus no corpo do paciente. Não requer coleta de sangue e é considerado o exame padrão-ouro para o diagnóstico da presença do RNA viral do SARS-CoV-2. A metodologia utilizada pela Testes Moleculares prevê a coleta de 2 swabs de nasofaringe e a análise de três pontos do gene do vírus, garantindo total eficácia na análise e nos resultados. Para realizar o teste, o paciente não precisa estar com qualquer sintoma da COVID-19.
Imunoensaio (ELISA)
Os imunoensaios são testes usados para detectar a presença de anticorpos ou antígeno para o patógeno em questão, ou seja, para avaliar a resposta imunológica do indivíduo. Este método é indicado para estágios mais avançados da doença, entre 09 a 10 dias após a infecção pelo vírus, pois ele não é detectado no período de janela imunológica. Nesse prazo, o paciente já desenvolveu os sintomas, e pode ter disseminado para outras pessoas. Ele é necessário em uma fase mais avançada da pandemia, principalmente para mapeamento epidemiológico, e, considerando que há muito a entender sobre a permanência da resposta imunológica das pessoas frente a este vírus.
Teste rápido (Antígeno)
Os testes rápidos por imunocromatografia, que detectam proteínas próprias do vírus na amostra (partícula viral a partir do 5º dia de apresentação de sintomas), é considerado um teste com baixa sensibilidade por ter uma grande chance de apresentar um resultado falso negativo. Isso pode expor a população e contribuir disseminar o vírus mais rapidamente.
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Matéria: Débora Ferreira, Vinicius Costa e Fábio Aguiar/ GPCOM Comunicação Corporativa


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