A última semana de maio de 2020 é marcada pela influência de uma grande forte massa de ar frio de origem polar sobre o Brasil. As noites e começos de manhã serão bastante frios no Sul, no Sudeste e também no Centro-Oeste do país.
No decorrer desta semana, os três estados da Região Sul e também as áreas mais elevadas da serra da Mantiqueira entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro devem registrar temperaturas abaixo de 0°C ou muito próximas desse valor.
Pela medição do INMET e do Epagri-Ciram, até o dia 24 de maio, a menor temperatura registrada no Brasil este ano, em locais onde há monitoramento regular de temperatura e em áreas habitadas, foi de 4,6°C negativos , no dia 15 de maio, nas cidades de Urupema e de Bom Jardim da Serra, no alto da serra de Santa Catarina.
Por causa do frio intenso, várias áreas do Sul, do Sudeste e de Mato Grosso do Sul podem ter geada nos próximos dias. A geada é o congelamento do orvalho sobre superfícies.
Nesta segunda-feira, 25 de maio, teve geada e chance de temperatura negativa nos três estados da Região Sul. Pode gear também no norte do Paraná e no sul de Mato Grosso do Sul.
A geada na Mantiqueira é só em regiões elevadas, como Campos do Jordão, Monte Verde e Maria da Fé, no sul de Minas
Nesta terça-feira, 27 de maio, a geada deve ocorrer nas mesmas áreas do Sul e do Sudeste, mas não tem mais chance de gear no sul de Mato Grosso do Sul
Na quarta-feira, 27 de maio, ocorre um reforço do ar frio. Por isso, a temperatura fica ainda mais baixa e o risco de gear é maior no Sul e no Sudeste.
Pode gear no sul de São Paulo e mais áreas do Sul de Minas, atingindo a região cafeeira, mas baixo risco para os cafezais. Tem risco de geada na região de Curitiba. Temperaturas abaixo de 0°C no Sul e na Mantiqueira.
A quinta-feira, 28 de maio, será outro dia com amanhecer gelado, com risco de geada na Grande Curitiba e com chance de temperatura negativa na Mantiqueira.
Na sexta-feira, 29 de maio, a temperatura começa a subir e a chance de gear diminui bastante. A previsão é de geada só para as regiões mais elevadas da Mantiqueira, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Sobre a Climatempo
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A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
Angela Ruiz/ climatempo.com.br