O técnico Tite, da Seleção Brasileira, comentou nesta segunda-feira (17) o fato de não utilizar o gramado da Arena Fonte Nova para treinar antes do jogo contra a Venezuela, nesta terça (18), pela segunda rodada da Copa América. Segundo o comandante, o objetivo é melhorar a qualidade do jogo. Questionado sobre a escalação, ele preferiu fazer mistério.
“Campo molhado, a qualidade do passe fica prejudicada. A gente optou por não fazer para preserrvar e ter uma condição melhor do espetáculo. A escalação ela passa pela base da equipe, mas não quero confirmar”, afirmou.
Tite explicou que o objetivo de não revelar a formação é evitar dar armas para o rival.
“Essas opções a gente tem. Volto a dizer que o sentido maior não é omitir. É não dar oportunidade do adversário saber. Vai jogar o Neres ou o Cebolinha? Vai jogar Fernandinho? Vai ser o Firmino? Nós também trabalhamos e não vamos facilitar o trabalho do outro lado”, completou.
Ao falar sobre a pressão e da expectativa dos torcedores brasileiros, Tite disse encarar a situação com naturalidade e indicou o foco em um bom desempenho na competição.
“A nossa cabeça nos comanda. Entre as fases, demorou seis meses no Corinthians pro torcedor entender como o time jogava. o outro lado, é uma variável que não temos condição de controlar. As expectativas, as expressões são naturais e temos que compreender. Temos que focar no nosso melhor trabalho, no desempenho coletivo, isso a gente pode”, afirmou.
Tite não deixou de elogiar a torcida baiana e fez a projeção de apoio incondicional, mas declarou que a equipe também tem que estar pronta para as críticas.
“Sim. A gente sempre tem que ter uma expectativa positiva, mas temos que estar preparados para não ter também. A Bahia tem um histórico de apoio, mas também pode ficar chateada, como foi quando não convocaram o Charles”, pontuou.
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