Servidores que divulgaram em um canal oficial da Presidência da República um vídeo no qual o golpe militar de 1964 é defendido não tiveram “dolo nem culpa” e erraram devido à “sobrecarga de trabalho”, afirmou a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do Palácio do Planalto à Folha, após pedido feito pela Lei de Acesso à Informação (LAI).
O órgão, contudo, não informou os nomes e cargos dos servidores que teriam cometido o erro nem detalhou o que seria a mencionada sobrecarga de trabalho. Conforme a secretaria, a divulgação da peça ocorreu por erro procedimental em conta institucional mantida pela Secom no aplicativo de mensagens WhatsApp.
“Não houve dolo nem culpa dos servidores envolvidos no caso, ao contrário [sic], são pessoas de reputação ilibada e que diante da sobrecarga de trabalho se equivocaram ao veicular um vídeo privado, supostamente achando que fora produzido internamente pela Secom/PR”, diz a nota.
O empresário Osmar Stábile, da BendSteell, já reconheceu ter financiado o vídeo. Segundo a Secom, Stábile não recebeu recursos públicos para a produção do material.
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