O Carnaval acabou, e os resultados da balança mostraram que a conta fechou no vermelho. A taxa glicêmica inflacionou, o sedentarismo subiu em índices preocupantes, e o único ganho mesmo foi o de peso. O cenário é de crise: saldo devedor, com lucro zero para a saúde, déficit de rendimento profissional e superávit de estresse. Quando um quadro semelhante a esse se instala, é sinal de que já passou da hora do indivíduo adotar uma nova postura nos hábitos.
Entram em cena, então, várias medidas para gerenciar a qualidade de vida no trabalho: investir em marmitas saudáveis, dispensar calorias extras, cortar doces e implementar uma rotina de exercícios físicos. Para o sucesso dessa missão, e se é no local de trabalho que passamos grande parte do tempo, é lá também que essas mudanças podem começar, e pela boca.
A marmita, com quantidades equilibradas de proteínas, carboidratos e nutrientes dos vegetais, sem fritura – priorize cozidos, assados e grelhados. “Programe suas refeições. Prepare sua marmita com certa antecedência, de um dia para o outro, ou, se preferir, reserve um tempo nos fins de semana para montar as refeições da semana toda, congelando em porções para serem utilizadas a cada dia”, explica o nutricionista Gabriel Medrado, da Rede Alpha Fitness.
O benefício de uma dieta alinhada com o bem-estar reflete no rendimento profissional, pois comida calórica pesa (negativamente) na produtividade. “O consumo de carne vermelha em excesso, por exemplo, vai exigir que seu organismo deposite mais energia no processo de digestão do que em outras áreas do corpo, como as que demandam concentração para uma tarefa intelectual. É comum se sentir mais sonolento, mais pesado”, explica o especialista.
O sedentarismo também é um fator de contribuição para a obesidade. O obeso dorme mal, tem sua capacidade física diminuída, além de estar mais propenso a doenças metabólicas (diabetes, hipercolesterolemia, hipertensão arterial, problemas osteomusculares, entre outros), que podem comprometer as articulações dos tornozelos, joelhos e coluna vertebral.
Chris Midlej/ Pipa Comunicação